A Janela
Abra-se aquela imagem que se apagou
No teu ventre de sol que como flor regou
Aquela branda noite sem calma que acolhe
Aos que de outros fardos bucólicos escolhe.
Fostes vista na calma escondida da noite pálida
Que te revelou como um nada querer, ou nada
Mas quis ali contigo estar para que me acalmasse
E não estava na noite, mas em você onde estivesse.
Para onde me guiara estrela do sul sem brilho
Que nos cortes finos do doce leite vago no céu
Donde bebi de ti meus gemidos de ninfa prenha de novilho.
Fecho meus olhos para a janela perdida nos teus
Que amanhece sem brilho que perdi em você, agora longe
Pois navego lenho a procura de ti pelos céus.