ERMAS ESTRADAS

Das ermas estradas que percorro,
dos momentos que sozinho morro,
dos instantes que me sinto só...

De alguns momentos que nem vi,
de outros, que só agora percebi,
pensando, de mim mesmo sinto dó.

Nas noites, do exagero da velocidade,
no peito, um aperto da saudade,
do mundo, que só via na luz do farol...

Ai! Esse era o meu mundo de agonia,
que tantas noites, para mim era dia,
mas nunca consegui ver o sol..

Daquelas infinitas estradas
de inúmeras noites enluaradas,
de tantos momentos que nada vi...

Das inesperadas curvas e subidas,
quando carregava comigo, as feridas,
de uma promessa, que nunca cunpri...
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 07/09/2010
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