SAUDADE QUE NÃO TOMA  JEITO
(Sócrates Di Lima)
 
 
Minha saudade não toma jeito,
Ela chega toda hora.,
Ela bate forte no peito,
Impaciente, dizendo que não quer ir embora.
 
E ouço um sonido forte na janela,
Parece chuva querendo me despertar.,
Levanto, olho, ah! Ë  a saudade dela,
Que quer como sempre, no meu peito entrar.
 
Essa saudade não tem jeito,
Mas, eu tenho uma solução.,
É só arrancar o coração do peito,
E morrer sem pulsação.
 
Mas, que bobagem essa premissa,
Tem jeito de muito mais realidade.,
É mudar para junto de Basilissa,
E dar uma banana para saudade.
 
Só me resta saber,
Se ela isto vai querer.,
E se eu certo estiver,
De felicidade posso morrer.
 
- Ah! Mais morrer não é o melhor,
E como devo fazer?
Arriscar a sorte não seria o pior,
Mas, esta saudade precisa fenecer.
 
Entre morrer e sentir saudade,
A segunda é o que meu coração quer,
A primeira posso me perder na eternidade,
Mas,a saudade,me deixa vivo a espera dessa mulher.
 
Então está decidido,
Vivo por ela enquanto vida estiver,
Meu amor é o Caminho permitido,
Para viver sorrindo, na saudade dessa mulher.
 
Ela é minha estrada florida,
Lágrimas que meus olhos não vão ver.,
Pois, elas lavam esta saudade querida,
E este amor por ela, vai sempre me fazer viver.
 
Ela é meu caminho, minha verdade,
Minha vida sim,
Nada existirá sem esta felicidade,
De ter Basilissa dentro de mim.



Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 05/09/2010
Reeditado em 05/09/2010
Código do texto: T2479521
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.