Pai...
Quanto tempo distantes
Sem apêgo
Sem chamego
Sem sorriso
Só apêlo.
Sabíamos que esse momento
Um dia chegaria
Nem a distancia isso impediria.
Palavras perdidas sem serem lidas...ouvidas.
Silêncio total!
De que adiantaria o meu grito agora
Se teus ouvidos não poderão me ouvir?
Não quero gritar
Chorar talvez.
Olhar as estrelas em tua busca
E assim como num conto,
Perdido entre elas tambem me encontro.
Pai
meu coração apertado
Não consegue entender o motivo de tanta dor
Não somente a dor de sua partida
Mas a dor de não a ter impedido.
Minha palavras ora em vão
Talvez não tenham sentido
nem sentido tem o meu silêncio
O calar de minha voz
É o respeito a ti
É a demonstração única do amor
Que nunca tivemos tempo para amar,
Mas nasceu...
Cresceu...
E contigo morreu!
Homenagem ao meu pai, Carlos, falecido no dia 20 de maio de 2009.
Pai, naum me importe onde estejas agora, mas saiba que para mim, você estará sempre dentro de meu coração.
Te amo