Prisioneiro da saudade

Quero caminhar

Por caminhos não descobertos

Desbravar trilhas intermináveis

Sentir a liberdade da alma

Abrindo as algemas de ferro.

Quero quebrar os grilhões da hipocrisia

Que atormenta meu coração e acorrenta o meu corpo

Impedindo o meu mover.

Quero sentir o assobio do vento

O canto das aves

O pio da coruja

O sabor do teu beijo...da tua boca.

Quero amanhecer liberto,

descoberto,

Nu.

Sentir tuas mãos deslizante

Teu coração palpitante

Teu hálito

Teu suor.

Sento à sombra da árvore da vida

Adormeço em sonhos

Para não sentir a dor causticante

Da saudade

Que insiste em não me abandonar.

George DAlmeida
Enviado por George DAlmeida em 03/09/2010
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