Prisioneiro da saudade
Quero caminhar
Por caminhos não descobertos
Desbravar trilhas intermináveis
Sentir a liberdade da alma
Abrindo as algemas de ferro.
Quero quebrar os grilhões da hipocrisia
Que atormenta meu coração e acorrenta o meu corpo
Impedindo o meu mover.
Quero sentir o assobio do vento
O canto das aves
O pio da coruja
O sabor do teu beijo...da tua boca.
Quero amanhecer liberto,
descoberto,
Nu.
Sentir tuas mãos deslizante
Teu coração palpitante
Teu hálito
Teu suor.
Sento à sombra da árvore da vida
Adormeço em sonhos
Para não sentir a dor causticante
Da saudade
Que insiste em não me abandonar.