NOS AMAREMOS Á LUZ       


             DA ESTRELA CADENTE             



Se
mpre vou te Amar, através dos teus versos
Caminharei no brilho das estrelas, do luar
E chegarei ao Sol desta preciosa amizade
Que se faz sentimento eterno...

Com a claridade da luz, chegastes a mim
Pela rota da vida, e me revelates teu carinho Sensual, suave bálsamo que percorre o meu
corpo com sede d
o teu cheiro, tua carne, tua
Alma generosa, t
eu Amor...

Se eu fosse como tu és, um Diamante...

Buscaria no infinito Édem...

A beleza das cores e sons mais diáfanos

Para adornar o teu Templo Coração


E caminharia silenciosa a contemplar...

A suavidade da beleza, que é te Amar!

Guardaria da intempérie, este Templo

Em tempo de ventanias e borrascas...

Traiçoeiras, intensas...


Seria para ti meu Rei, como uma Guardiã

Obediente a zelar, pela vela que acesa,

Manteria neste teu Sacro Altar!

Mas cultivar um Magnânimo Jardim,

Tamanho sentimento assim...

Será péssimo arremedo, enfim...

Por todos teus impedimentos...

Na Grande Tróia da vida...

E bem sabemos meu Rei...

Que este fogo abrasador,

Que nos toma sem escrúpulos...

E nos consome sem rodeios e sem dor...

É a nossa perdição...


Para quem busca a Redenção...

Que não pode mais tardar...

Neste Fio afiado da Navalha...

De Ariadne perdida...

Amar-te à distância...

Envolvido com teus cavaleiros...

Em lutas que travas em outras cercanias...

É descer mais fundo, nos infernos atômicos

De mim mesma...

Sem tua pele junto a minha...

Para me fazer vibrar de Paixão...

Sem o calor fogoso do teu corpo...

A me aquecer da solidão...

Sem os teus olhos orvalhados poder beijar,

Para enxugar tuas lágrimas...

Quando a noite chegar...

E a te sorrir ao Sol raiar...

É andar no deserto bravio...

De tantos descaminhos...

Sem rumo e sem água para beber...


Seria meu Rei...

O mesmo que apagar as luzes...

E fechar as portas e janelas de minh’alma

Que tem sede de te Amar...

Mas estarei contigo sempre...

Nos teus versos e diáfanos sonhos

A cultivar infinitos jardins siderais...


E nos céus de inúmeras constelações

E planetas sem fim, a nos observar...

Coabitaremos em nosso Bendito

E gracioso Lar, sob o brilho...

De uma Estrela Cadente!...

 
AlicePinto
05/09/2010


 

Série Templários..........

escribalice
Enviado por escribalice em 02/09/2010
Reeditado em 05/09/2010
Código do texto: T2475017
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