VENTOS
(Sócrates Di Lima)
Vento que vem do sul,
Vento que vem da linha do equador,
Vento que traz um céu azul,
Nos olhos do meu amor.
Vento que sopra feito a boca,
Com gosto de maçã verde.,
É o vento que traz a voz ainda rouca,
No grito da saudade que em mim se perde.
Vento que sopra na alma solta,
Brincando de amor de criança adulta.,
É como a brisa traz de volta,
A saudade que ficou na distância que o coração oculta.
Vento que vêm todos os dias,
Trazendo e levando saudades.,
Eu e ela, em versos de poesias,
Cantando e versando a felicidade.
Ventos que fazem o recomeço,
O ponto e vírgula de uma estória de amor.,
Sem ponto final, na outra linha, desde o começo,
Abre-se os portais para se escrever o seu valor.
Ventos que vem de dentro do coração,
Leva e traz as mensagens de um bem querer.,
Leva até Basilissa a essência da minha emoção,
E traz de lá, a doce alegria de amar viver.