INFÂNCIA
Pequena!
Doce infância...
Vejo-me na lembrança
Toda aquela minha inocência!
Sinto ainda os frágeis sonhos.
Eram gostosos os meus medos...
E me lembro dos meus brinquedos!
Dos meus queridos passarinhos,
Da minha maravilhosa cadela Cadita
E do meu papagaio falante Loro!
Impossível esquecer a tartaruga Toninha!
E da minha família, que tesouro...
Saudade, saudade, saudade exclusivamente minha!
São os fertilizantes da eternidade...
Um pássaro de vôo eterno
Rompendo o presente e o futuro!
Ainda mora cada partícula do menino
Em cada pedacinho desta minha velha alma...
Ele não renasce, pois está vivo!
Ele pula, choraminga e faz arte...
Escuto o cantar dos meus passarinhos
Meus lustres queridinhos,
O latido meigo da minha cadelinha
Minha princesinha...
E o barulho que o loro alucinado fazia!
Sinto a tartaruga andar com harmonia
E no peito a família fervia de amor!
Sou um deslumbrando e eterno pequenino...