Saudades.
Quero que o vento do Norte me traz a sorte
De sorrir e cantar...
Que traga o gosto gostoso e o som poético
Dos pássaros de lá...
Há uma esperança nas margens da distância
Que me faz inspirar...
São sonhos sobre papel,
Alegrias até o mar...
São olhos que não se veem, mas se encontram nas longíquas
No silêncio da imaginação...
São as inspirações no amor que me exalta o espírito
Além do desejo de ser felíz...
São caras bem distantes, pensamentos constantes
Que me dão a entender...
Ao passar algumas folhas tristes na companhia
De uma saudade, o lápis a escrever...
Pareço estar desenhando o destino
O qual eu sou quem domina...
A infante que veio à luz, hoje me conduz
Pelos caminhos certos...
Quando o amanhecer se rompe com a aurora
Depois de alguns passos vem o arrebol...
Tocando-me a face, aproximando o íntimo desejo
Que me corrompe a alma...
O de ser felíz!
06/01/2006
Gecivaldo Ferreira de Oliveira