Filhos...
Quem diria que um dia
Aquela coisinha linda, tão pequenina
Que tanto nos fez sonhar
Iria um dia crescer assim
Ficar tão grande a ponto
De não poder te-lo em meu colo
De não poder te-lo em minha proteção
Antes era tão facil, ao colo e no coração
Antes protegiamos de tudo
Até deles mesmos
Mas hoje...tudo é tão diferente
Temos que amar ausentes
Cientes que já fizemos nossa parte
Com a impressão de que ainda teria
Tanto a fazer
Filhos...que saudades das noites em claro
Dos dias em que ficávamos velando seu sono
Com cara de boba
Como se visse uma pérola ou um diamante
Que fosse só nosso
Saudades dos beijos babados
Das juras de amor que pareciam eternas
Saudades de poder proge-los em nosso colo
Aconchega-los em um abraço e faze-los dormir
Saudades de dormir agarradinha com aquela carinha de anjo
Debaixo do braço, orando a Deus todo tempo
Que eles sejam felizes pra sempre
Mesmo que não caibam mais em nossos braços.