SAUDADE ETERNA
NAQUELA NOITE DE LUA
EXIBIA NA SAUDOSA RUA
UM LAMPIÃO CLAREANDO
UMA SOMBRA DE SAUDADE
CALADA DE INFELICIDADE
CAMINHAVA CHORANDO.
UMA SOMBRA DE PALETÓ
QUE DEAMBULAVA SÓ
UM POETA TALVEZ
QUE CHORAVA NA CALÇADA
EXIBIA NA MADRUGADA
AQUELE OLHAR DE PALIDEZ.
LEMBRO A ÉPOCA ADORADA
A VIDA NA MADRUGADA
NAQUELE LINDO LUGAR
UM RECANTO DE VENTURA
DENTRO DA LUZ FUTURA
A SOLIDÃO A BROTAR.
LEMBRO A DOCE VIDA
UMA VENTURA QUERIDA
QUE O TEMPO NÃO ESQUECEU
UM VERDADEIRO ARQUIVO
UM DEDICADO CULTIVO
DAQUELE OLHAR QUE VIVEU.
HOJE AQUELE OLHAR
VIVE A RECORDAR
OS FELIZES MOMENTOS
HORAS QUE PASSARAM
ALEGRIAS QUE DESMORONARAM
NOS DIAS LENTOS.