ROSANA

Como Deus foi maravilhoso comigo.

Minha vida sempre foi repleta de alegrias.

Jesus mostrou ser o meu grande amigo

colocando você para abençoar os meus dias.

Sentir o seu perfume era o meu maior prazer.

Amar-te foi o meu sonho. Agora sois a minha

princesa, minha Musa, minha razão de viver...

Vos sois tudo de bom... Deusa, Poetiza, Rainha...

Minhas poesias tinham a magia de um puro amor.

Um amor que mortal nenhum jamais provou.

Seus Beijos, seu abraço... Tudo tinha um só sabor,

era o delicioso sabor que só sabe quem já amou.

Eu me sentia a salvo em teus braços. Pois seus

abraços protegiam-me da solidão. Era muito bom.

A minha maior alegria era olhar nos olhos teus

e deixar fluir, nas poesias, este nosso Precioso Dom.

Eu nem sentia mais a falta do mundo. Nem o notei.

Você me fez esquecer tudo o que me fazia sofrer.

Você me ajudou a perdoar quem eu nunca perdoei.

Foi você quem me mostrou o “como se deve viver”.

Mas como todo mortal, você também adoeceu.

E foi este o momento em que eu me desesperei.

Mas, você pediu para ter Fé. Pois você me prometeu

ser forte. Mas, mesmo assim, eu não resisti, e chorei.

Chorei ao ver que o meu amor estava sofrendo.

Eu não suportava ver você assim... Ai, eu Chorei.

Chorei por ver claramente que eu estava te perdendo

e foi este o motivo do “Porque” eu me desesperei.

Mesmo ao meu lado, eu já sentia que você estava

bem longe. Talvez já fosse o aviso. Ah, Meu Deus!

Onde estava quando morreu a pessoa que eu amava?

Por que deixastes partir a musa dos poemas meus?

Até o mais belo arco-íris ficou cinza... Morreu...

E eu nada mais podia fazer para revive-la.

MAS QUE DIABOS DE NAMORADO SOU EU?

Eu deveria ser mais forte para poder protege-la.

Mas agora já é tarde demais. Pois ela já partiu.

Eu tenho o olhar em sua Lápide. Eu não acredito.

Essa é, com certeza, a maior dor que já existiu.

Em um momento que eu considerei como maldito.

Ao relembrar os poucos momentos em que vivemos,

pude encontrar um raro momento de Paz em mim.

Mas, depois disso, eu senti que nós dois morremos.

Pois toda a minha felicidade havia chegado ao Fim.

E as dores se refletiram em minhas poesias.

Poesias que foram alegres. Pelo menos até agora.

Mas, como as trevas tomaram conta dos meus dias,

A beleza das minhas poesias foram todas embora.

E o que restou foi um monte de lembranças.

Lembranças que ficaram guardadas na memória

de um poeta que as tem como valiosas Heranças

que o destino, um dia, fez virar uma História.

O mesmo destino que me salvou do laço, do tiro

e do amargo veneno. Pois o meu tempo não acabou.

Tempo que não deu nem para um último suspiro.

Naquele dia em que o mesmo destino nos separou.

Em 1.998, eu sofri e chorei muito a sua morte.

Em 1.999, Foi o ano que eu comecei a reagir.

Em 2.002, eu consegui ser um pouco mais forte.

Mas em 2.005, eu ainda podia ouvir você sorrir.

A cada ano que se passa em minha vida.

Eu tento ser feliz. Mas tudo isso é em vão.

Pois, a cada lembrança que é esquecida.

As suas se fixaram ainda mais em meu coração.

Já deve ter virado a minha sina sofrer tanto.

Espero que, pelo menos, você esteja bem.

Pois, toda noite eu te prometo em pranto,

que nunca mais vou conseguir amar alguém.

Talvez um dia, apareça alguém em meu caminho.

Talvez eu me case. Talvez eu volte a amar...

Mas, por enquanto, eu pretendo ficar sozinho.

Pois eu não suporto a idéia de te abandonar.

Rosana.

1972/1998.

Lucas Francisco Habermann De Carli
Enviado por Lucas Francisco Habermann De Carli em 18/09/2006
Código do texto: T242857