Calmaria I

Vivendo ao sabor do vento,
te espero... mas sempre em vão;
só o vento é meu compaheiro,
só ele me estende a mão...

Se forte, me descabelo;
se brando, me realinho;
tão triste é viver sozinho...

Vivendo ao sabor do vento
te espero... mas sempre em vão
em dias de calmaria
transformo-me: sou vulcão!

Rogoldoni
18 03 2007
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 09/08/2010
Reeditado em 13/06/2014
Código do texto: T2426873
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