Sua falta
Rio de Janeiro, 3 de junho de 2010
Coração enfastiado
Sofrido legado
Da beleza sua
Penetrante na carne nua
Delirante
Vermelho o perdão
O brocado
A invenção
Da solidão
E como dói
Meses sem ti
A fazer-me heroína
Sem meu herói
Como corrói
A alma a distância
Decidida e discursada
O grito é para ter certeza
O discurso é para afastar a vontade
Beleza apaixonada
Troca a toalha da mesa
E pensa
Repete o mantra
Não o verei mais
Estou magoada
Mas basta madrugada nevoada
O whiske e o dia dos namorados
Basta cansar do discurso
E a vida toma o curso do rio
Natural
Ama e sofre a falta
Ouve sua voz e desfalece
Falta a força
Agora de gladiador
Para não voltar aos seus braços
Amor