A SAUDADE DO POETA
Nessa noite, falar sobre as flores?
Elas lembram me de amores,
coisa que hoje deixa me tão tenso...
Trazem as tristezas de um passado,
relembram um meu mundo assombrado,
flores, agora de minha vida dispenso...
Tempo, que não pensava no futuro,
será por isso, hoje vejo tudo escuro?
E negros, os meus ermos caminhos...
Hoje sei, pelos rumos que a vida me leva,
que não via, em seus beijos, a treva,
quando então, recebia seus carinhos...
Hoje vagando, nesse mundo perdido,
mas sei, que não caminho escondido,
esse poeta, nunca teve medo da solidão...
Acostumei com o meu mundo sem cor,
mesmo vendo uma roseira sem sua flor,
seu espinho, não machuca meu coração....
Mas agora, a negrura e quem comanda,
os passos de um poeta, que tão só anda,
sem dedicar nem um segundo a uma flor...
Antes nada enxergava e nada via,
nem as belas rimas de uma poesia,
nem sequer, a bela palavra amor...
Nessa noite, falar sobre as flores?
Elas lembram me de amores,
coisa que hoje deixa me tão tenso...
Trazem as tristezas de um passado,
relembram um meu mundo assombrado,
flores, agora de minha vida dispenso...
Tempo, que não pensava no futuro,
será por isso, hoje vejo tudo escuro?
E negros, os meus ermos caminhos...
Hoje sei, pelos rumos que a vida me leva,
que não via, em seus beijos, a treva,
quando então, recebia seus carinhos...
Hoje vagando, nesse mundo perdido,
mas sei, que não caminho escondido,
esse poeta, nunca teve medo da solidão...
Acostumei com o meu mundo sem cor,
mesmo vendo uma roseira sem sua flor,
seu espinho, não machuca meu coração....
Mas agora, a negrura e quem comanda,
os passos de um poeta, que tão só anda,
sem dedicar nem um segundo a uma flor...
Antes nada enxergava e nada via,
nem as belas rimas de uma poesia,
nem sequer, a bela palavra amor...