REMINISCÊNCIAS

"A saudade quando o peito oprime,

com uma dor que parece não ter fim.

Faz meu coração galopar,

nas reminiscências que moram dentro de mim.

O pincel, na tela cria vida,

cavalgando em meus sentimentos.

O lápis em minhas mãos,

dando rimas aos mais puros pensamentos.

As cores e linhas me confortam,

fazendo-me retornar à distante infância.

Aos exemplos e conselhos que meus pais,

passavam aos filhos com tanta fé e esperança!

Princípios, meio em desuso, de caráter, amor ao próximo e honestidade.

- “O mundo não fará o homem.” Diziam eles,

- “Porém o corromperá com facilidade, se não houver plantado em seu coração,

os valores básicos, mantenedores da humanidade!”

PS.: Esta poesia é homenagem aos meus pais, Maria de Lurdes e Celso Lopes, que souberam “plantar” nos corações de seus filhos os “valores” necessários para tornarem-se seres humanos com corações e não apenas “homens”.

Tânia Lopes de Camargo – (29/04/2010)

PS.: Poesia publicada no Livro "Cristal de Talentos" - Editora Scortecci/2010 - a ser lançado na 21ª Bienal Internacional do Livro em São Paulo.

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Tânia de Camargo
Enviado por Tânia de Camargo em 24/07/2010
Código do texto: T2396142
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