AS FLORES DA MONTANHA
Já murcharam todas as camélias
já vejo sem vida, as bromélias,
tudo está morto, na tarde, no entardecer...
Flores que eram belas, na montanha,
relembram, uma saudade tamanha,
do meu passado, da vida, do meu viver...
Abaixo no rosto o chapéu,
não quero olhar o céu,
que já vai escurecer...
Foi bonito, viver nessa região serrana.
Como era bela, a minha nova cabana,
sem falar do jardim, da dália, e do hibisco...
Hoje aqui vive só um poeta solitário,
sem a emoção, para ouvir o canto do canário,
tambem secou, o belo pé de malvarisco...
Que imagem distorcida,
marcando o fim da vida,
nem uma rima hoje, arrisco...
Perante o verde da floresta exuberante,
é tudo cinza, o que consigo ver adiante,
tudo morto, sem vida, diferente de um dia...
Onde vivo, ao lado da verdejante floresta,
onde meus olhos viam a natureza em festa,
hoje, não inspiram mais nenhuma poesia...
Aqui sentado,
vejo tudo acabado,
morreu a alegria...
A noite de minha vida, está chegando,
sinto ao perceber meu rosto molhando,
culpa, de uma mulher que um dia me deixou...
Dor no coração, e sentindo a alma doente,
vejo ao longe o sol, sumindo no poente,
nunca leva, essa saudade que me matou...
Desapareça no horizonte,
e traga a noite para o monte,
onde chorando estou...
Já murcharam todas as camélias
já vejo sem vida, as bromélias,
tudo está morto, na tarde, no entardecer...
Flores que eram belas, na montanha,
relembram, uma saudade tamanha,
do meu passado, da vida, do meu viver...
Abaixo no rosto o chapéu,
não quero olhar o céu,
que já vai escurecer...
Foi bonito, viver nessa região serrana.
Como era bela, a minha nova cabana,
sem falar do jardim, da dália, e do hibisco...
Hoje aqui vive só um poeta solitário,
sem a emoção, para ouvir o canto do canário,
tambem secou, o belo pé de malvarisco...
Que imagem distorcida,
marcando o fim da vida,
nem uma rima hoje, arrisco...
Perante o verde da floresta exuberante,
é tudo cinza, o que consigo ver adiante,
tudo morto, sem vida, diferente de um dia...
Onde vivo, ao lado da verdejante floresta,
onde meus olhos viam a natureza em festa,
hoje, não inspiram mais nenhuma poesia...
Aqui sentado,
vejo tudo acabado,
morreu a alegria...
A noite de minha vida, está chegando,
sinto ao perceber meu rosto molhando,
culpa, de uma mulher que um dia me deixou...
Dor no coração, e sentindo a alma doente,
vejo ao longe o sol, sumindo no poente,
nunca leva, essa saudade que me matou...
Desapareça no horizonte,
e traga a noite para o monte,
onde chorando estou...