Quanta saudade 

 
 
Cheiro de terra molhada,
Da grama sendo cortada,
Quanta saudade me dá.

Do sereno da madrugada,
Das manhãs ensolaradas,
Eu vivo sempre a lembrar.
 
Que saudade da infância,
Trago ainda na lembrança,
O triste canto do sabiá.

Aquela menina de trança,
Cheia de fé e esperança,
Já não sei onde ela está.
 
Às vezes fico pensando,
Velhas imagens voltando,
E me ponho a divagar.

Vejo um filme passando,
Parece-me estar sonhando,
E que nunca saí de lá.
 
Hoje tudo é diferente,
Os sonhos tão inocentes,
Aos poucos vejo acabar.

Só a saudade insolente,
Povoando a minha mente,
Que vontade de chorar.
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Giustina



Saudades da minha infância
Tempo de descoberta
Como é bom ser criança
Despreocupada e esperta!

Muito obrigada pela interação querida  amiga!