Rumos.
Rubra no ocaso
A nuvem passa.
Querendo mostrar
O caminho que trilhastes.
Querendo ir, eu fico,
e só.
|maginando que a nuvem
se enganara.
Não querendo acreditar
Que tu partistes.
Que alem dos montes,
estas.
Dentro de um vale.
Para que jamais recordes
Como voltar a estes lugares.
E que eu jamais saiba,
aonde tu fostes.
Sem nunca imaginar,
Quem possa estar
contigo.
Soledade. 1996