OS OLHOS DE TEREZA
OS OLHOS DE TEREZA
Lá fora onde as almas se se digladiavam, minha terra
cantava-se por Teresa.
“Tentei fazer-te visitas freqüentemente adoro-te,
apresentei-te coisas que sequer ousei por os olhos e Já, já que te oferecia
meus furtivos beijos, eram minhas mensagem mais recentes
Mensagem antigas deixei-te para teus tristes como os olhos
de Paul Celan. Dei-te boa noite.”
Tereza não me respondeu
Virou-me os olhos e adormeceu para não mais acordar.
De novo olhei meus carrascos que não deixaram despedir de minha Tereza
Peguei meu chapéu vesti o sobretudo e sai pela madrugada,
Pois já não me importava o temor da tísica doença dos pulmões.