APRISIONADO PELA SAUDADE
Sou um prisioneiro da saudade
Condenado pela recordação
Ruminando entre as grades
No presídio do coração
Batalhando no pensamento
Ruminando velhas lembranças
Revejo, a todo o momento.
A minha saudosa infância
Em cada detalhe que vejo
Exposto na mãe natureza
Tem algo mais que meu desejo
Escritos em cada beleza
Os rastros pelos caminhos
Na fina poeira da estrada
O cântico dos passarinhos
No meio das densas latadas
Uma simples flor de cipó
Numa estaca de cerca
Às vezes coberta de pó
De uma impertinente seca
A branca fumaça em riste
Cobrindo o rosto da lua
Uma coruja a piar triste
Na terra tombada e nua
As belas tardes de setembro
Enfumaçadas como quê
Há... Como me lembro
A bela florada do ipê
São amargas... Mas doces lembranças
Amargas por não voltar mais
Doces por ser meu mundo criança
Curtindo o amor de meus pais
E assim vou levando a vida
Entre uma e outra recordação
com uma saudade remoída
Arrochando-me o coração!
Obs: ( foto com meus pais comemorando meus sesseta anos)
Sou um prisioneiro da saudade
Condenado pela recordação
Ruminando entre as grades
No presídio do coração
Batalhando no pensamento
Ruminando velhas lembranças
Revejo, a todo o momento.
A minha saudosa infância
Em cada detalhe que vejo
Exposto na mãe natureza
Tem algo mais que meu desejo
Escritos em cada beleza
Os rastros pelos caminhos
Na fina poeira da estrada
O cântico dos passarinhos
No meio das densas latadas
Uma simples flor de cipó
Numa estaca de cerca
Às vezes coberta de pó
De uma impertinente seca
A branca fumaça em riste
Cobrindo o rosto da lua
Uma coruja a piar triste
Na terra tombada e nua
As belas tardes de setembro
Enfumaçadas como quê
Há... Como me lembro
A bela florada do ipê
São amargas... Mas doces lembranças
Amargas por não voltar mais
Doces por ser meu mundo criança
Curtindo o amor de meus pais
E assim vou levando a vida
Entre uma e outra recordação
com uma saudade remoída
Arrochando-me o coração!
Obs: ( foto com meus pais comemorando meus sesseta anos)