NOITE FRIA.
Na noite fria,
A melancolia,
Vem sobre mim.
No abandono,
Passo sem sono,
Horas sem fim.
Recosto o peito,
Nem sei direito,
O que fazer.
Nas más fadadas,
Horas amargas,
Sem ter você.
Vejo os ponteiros,
Correr ligeiro,
Cada segundo.
E os meus olhos,
Que tanto choram,
Já estão fundos.
A cada lágrima,
Em gotas dágua,
Que assim me vem.
Tráz-me a imagem,
Feito miragem,
De certo alguem.
Aqui no quarto,
Pinto o retrato,
Em pensamentos.
Doce linguagem,
Sem abordagem,
De bons momentos.
Aqui tão só,
Um grande nó,
Vem sufocar.
Cada palavra,
Que bocejavas,
Sem reclamar.
Na fria noite,
Que frio açoite,
Saudade crua.
Meu ser errante,
Sente incessante,
A falta tua.
30/06/2010
Na noite fria,
A melancolia,
Vem sobre mim.
No abandono,
Passo sem sono,
Horas sem fim.
Recosto o peito,
Nem sei direito,
O que fazer.
Nas más fadadas,
Horas amargas,
Sem ter você.
Vejo os ponteiros,
Correr ligeiro,
Cada segundo.
E os meus olhos,
Que tanto choram,
Já estão fundos.
A cada lágrima,
Em gotas dágua,
Que assim me vem.
Tráz-me a imagem,
Feito miragem,
De certo alguem.
Aqui no quarto,
Pinto o retrato,
Em pensamentos.
Doce linguagem,
Sem abordagem,
De bons momentos.
Aqui tão só,
Um grande nó,
Vem sufocar.
Cada palavra,
Que bocejavas,
Sem reclamar.
Na fria noite,
Que frio açoite,
Saudade crua.
Meu ser errante,
Sente incessante,
A falta tua.
30/06/2010