UMA FOTO, UM MAR DE LEMBRANÇAS

PARA QUEM VISSE AQUELA FOTO, DIRIA SER UM CASARÃO DE

OUTROS TEMPOS

PARA MIM, QUE LÁ VIVI A INFÂNCIA, O MAIS SAGRADO DE TO-

DOS OS TEMPLOS

QUE DEPOIS DE TANTO OLHAR,REPASSANDO O ARQUIVO DE MI-

HAS LEMBRANÇAS.

CHEGUEI QUASE A OUVIR O PALAVREADO, VINDO DE NÓS QUAN-

DO CRIANÇAS.

ALI EU IDOLATRAVA A FIGURA MATERNA, QUE NUNCA MAIS SE

REPETIU.

SÓ VOLTANDO LÁ EU AMENIZO A SAUDADE QUE O TEMPO AINDA

NÃO CONSUMIU.

VOU REVIVER AQUELAS REMINISCÊNCIAS,OUVINDO AS HISTÓRIAS

DA NOQUINHA

PESSÔA QUE NÃO ESQUEÇO, MAIS PELO CARISMA E MENOS POR

TER SIDO NOSSA VIZINHA.

ASSIM, PODEREI TER DE VOLTA UMA GRANDE CENA DO PASSADO,

QUANCDO ANDEI NO COLO DE MINHA MÃE E COM ELA FIQUEI ABRA-

ÇADO,

DEPOIS DE UM ACIDANTE,FAZENDO-ME TROCAR A DOR PELA ILUSÃO

DE ESTAR NO PARAISO.

SEI QUE OCORRERÃO OUTRAS PASSAGENS DE ENCANTO SEM FIM.

TODAS PALAVRAS REPRODUZIDAS SERÃO BEM DITAS PARA MIM,

MESMO QUE TENHAM ORIGEM NA TRISTEZA OU NA ALEGRIA, NÃO

MUDARÃO MEU JUIZO.

CRPOETA

Cléo Ramos
Enviado por Cléo Ramos em 27/06/2010
Reeditado em 06/07/2010
Código do texto: T2344055