Jeca
Jeca...
Por favor, não se lamente.
Tu ainda tens o sertão
Tens a tua liberdade
E do luar tu tens o clarão
Pense...
No Jeca que foi embora
Pra morar lá na cidade
Tudo lá e tão artificial
Do sertão ele tem saudade
Jeca...
Quanta beleza tem aqui.
Aqui, tu plantaste, e colheu.
E podes dizer com orgulho
Este pedaço de chão e meu.
Pense...
Naquele Jeca, que se foi,
Procurar o que não encontrou
O que procurava, estava aqui.
Nas coisas que ele não enxergou
Jeca...
Pense no seu velho carro de boi
No velho arado e na velha enxada
Na velha palhoça que tu ergueste
Com orgulho tu chamas de morada.
Pense...
Naquele Jeca que pensava diferente
Procurando longe o que estava aqui
Viu com ganância, o mundo lá fora,
Ele venceu, só não consegue ser feliz.
Jeca...
Feche os olhos, esqueça a cidade,
Aquele mundo não foi feito pra ti
Lá tu tens luxo e muito conforto
Mas falta a liberdade que tem aqui.
Pense...
Aquele Jeca, hoje está arrependido.
Num apartamento ele é prisioneiro
A cidade não foi o que ele sonhou
Ser um Jeca na cidade e ser solitário,
Jeca...
É deste jeito que hoje eu me sinto
Eu tive tudo, hoje não tenho nada,
Sinto saudade do velho carro de boi
A minha mão já não é tão calejada
Eu só queria que fosse ao contrario
Pra não sentir esta saudade danada
Balneário dos Prazeres: 26 / 06 / 2010
Jeca...
Por favor, não se lamente.
Tu ainda tens o sertão
Tens a tua liberdade
E do luar tu tens o clarão
Pense...
No Jeca que foi embora
Pra morar lá na cidade
Tudo lá e tão artificial
Do sertão ele tem saudade
Jeca...
Quanta beleza tem aqui.
Aqui, tu plantaste, e colheu.
E podes dizer com orgulho
Este pedaço de chão e meu.
Pense...
Naquele Jeca, que se foi,
Procurar o que não encontrou
O que procurava, estava aqui.
Nas coisas que ele não enxergou
Jeca...
Pense no seu velho carro de boi
No velho arado e na velha enxada
Na velha palhoça que tu ergueste
Com orgulho tu chamas de morada.
Pense...
Naquele Jeca que pensava diferente
Procurando longe o que estava aqui
Viu com ganância, o mundo lá fora,
Ele venceu, só não consegue ser feliz.
Jeca...
Feche os olhos, esqueça a cidade,
Aquele mundo não foi feito pra ti
Lá tu tens luxo e muito conforto
Mas falta a liberdade que tem aqui.
Pense...
Aquele Jeca, hoje está arrependido.
Num apartamento ele é prisioneiro
A cidade não foi o que ele sonhou
Ser um Jeca na cidade e ser solitário,
Jeca...
É deste jeito que hoje eu me sinto
Eu tive tudo, hoje não tenho nada,
Sinto saudade do velho carro de boi
A minha mão já não é tão calejada
Eu só queria que fosse ao contrario
Pra não sentir esta saudade danada
Balneário dos Prazeres: 26 / 06 / 2010