ESTRELA CADENTE
(Sócrates Di Lima)

Vi uma estrela fazer o céu rasgado,
Um raio de luz permanente.,
Um rastro de giz iluminado,
Meus olhos viram uma estrela cadente.

Vi uma lágrima molhar o céu,
Lavando nuvens sem pranto.,
Um rosto lindo, sem o véu,
Absurdado, foi meu encanto.

Vi uma canção transpor minha alma lírica,
Linda, fez-me cair de joelhos.,
Um olhar azul em torre empirica,
No cume, a exclamação dos meus apelos.

Vi uma poesia me decifrar,
Enigmas soltos quebraram meus segredos.,
Abri meu coração e pus-me a sonhar,
Ela rompeu todos os meus medos.

Vi esta mulher na minha vida entrar,
Licença, sequer pediu.,
Plantou uma semente que ao germinar,
Fez crescer um amor que nunca existiu.

Esta mulher que me pegou,
Tem um olhar de bem me quer.,
Um sorriso que marcou,
A chegada dessa mulher.

Ah!, o que mais eu posso ver,
Não há mais o que querer.,
Tudo nela faz o meu prazer,
De amar e querer este amor viver.

Vi...e nada mais quero ver,
Senti, e nada mais quero sentir.,
Basilissa é meu eterno bem querer,
Razão pela qual sustenta meu existir.

Até quando!,  não sei,
Nem mesmo quero saber.,
Hoje é tudo que eu já sonhei,
Amanhã, feliz, posso até morrer.

(Ribeirão Preto, 22/06/2010-Registrada)
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 22/06/2010
Reeditado em 14/08/2010
Código do texto: T2334954
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