MANHÃ DE INVERNO
(Sócrates Di Lima)


Levantei numa manhãzinha fria,
E olhei pela janela embaçada.,
O silêncio era tanto que nenhuma folha bulia,
E neve volumosa cobria a calçada.
 
Os pinheiros congelados,
Nada tinham a dizer.,
Mudos, trêmulos e desfolhados,
Parecia chama-la para me aquecer.
 
Sobre o chalé de cor esbranquiçada,
Coisa mais bela não se via.,
Seu telhado pela natureza pintada
O meu olhar de luz se enchia.
 
Foi então que bateu a saudade,
E no meio daquela claridade que vi.,
Corri sob flocos da neve com ansiedade,
E nela o nome dela eu escrevi.
 
A paisagem ficou mais bela,
Luzes pareciam enfeitar tamanha sutileza.,
O nome dela ficou em destaque visto da janela,
Que o meu carinho se fez pura beleza.
 
Basilissa é um nome tão especial que ela ostenta,
Mas, não mais belo do que a dona do nome que ali se lia.,
Escrito na neve que cobria aquela manhã cinzenta,
Para chamá-la a aquecer-me,na gélida manhã que me vestia.


24/06/2010 04:15 - Basilissa
Numa manhã de inverno , num chalé quentinho.. um dengo , um mimo e um carinho , é o ninho perfeito para dois pombinhos. Nós ... rsrs



Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 21/06/2010
Reeditado em 14/08/2010
Código do texto: T2332920
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