Saudade às avessas.
Ando cansada,
do tempo que corre impaciente,
do trânsito que "enlouquece" as pessoas,
do afeto que passa correndo pelo nossos corações.
Ando pensativa,
nas facilidades da vida contemporanea,
e das dificuldades dos seres humanos encontrarem-se:
nas calçadas das casas, nas festas de domingo,
nos almoços marcados com esmero e antecedência.
Ando reflexiva,
sobre a epóca em que o tempo tinha tempo para
momentos compatilhados e não compromissos apressados.
Ando ambígua,
pois apesar de adorar meu existir na modernidade,
tenho saudades de um tempo que não vivi.