Sapateia
É doída...essa saudade...que avança...todo dia...
e faz de mim sua bailarina preferida.
É sinfonia sem data para acabar, tal martírio...
que sapateia sobre mim, sem cautelas.
É mais que um vento gelado, nesse inverno tão serrano...esse
amargor sinistro, que me invade....até os ossos...
Produzindo um torpor...muito mais que dor, mais que espanto,
além de tortura...que me torna assim....um aquém.