SAUDADE CORTANTE







Dormem as flores...

dormem as pulcras estátuas,

dormem as luzes da cidade, somente

a minha face não tem água, a refugiar-se

nas ondas da saudade, saudade cortante.




absolutamente tormentos

arremessados no barco ancorado, mas é fonte de um

corpo desalmado em saudade constante.



cisne no lago - humanizado cisne,

pássaro imóvel numa saudade alucinante.



vinho e uma tela viva

onde existe uma saudade – saudade distante.



ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 05/06/2010
Código do texto: T2300776
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