EU SEM VOCE
A garoa fina cai sobre o telhado da caserna
Aqui fico atônito no leito, vagando em pensamento
Rumando aos firmamentos, azuis que infinito, viajo
Num “palio-cirro” com os curumins canta.
E no acorde da vida, toco uma canção
A você amiga, a qual quer como musmé, minha paixão
Toco então esta, nas cordas de meu violão
Não digo vaidade, mas sim o grito do coração
Mas quando tu passas por minha pessoa e não cumprimenta
Carpe o meu peito, esvai o coração por magoas
E em prestas o sangue corre solto nas veias
E uma lagrima descontente rola se na face alva.
E hoje é mais um dia simplesmente sem ter-te
Em queixumes, demando rogos, os prantos ao solo
Meditando calado ao ser supremo, viajo
Mas concedes-me forças pai, para servir-te.
Então do nada surge você, deslumbrante, alegremente
Corro ao seu encontro, num contexto rápido
Tento alcançar sua face beijar-te, amar-te, destino
Mas eras sonhos, tu se vais, mas fica sua face em mente.