EU SEM VOCE

A garoa fina cai sobre o telhado da caserna

Aqui fico atônito no leito, vagando em pensamento

Rumando aos firmamentos, azuis que infinito, viajo

Num “palio-cirro” com os curumins canta.

E no acorde da vida, toco uma canção

A você amiga, a qual quer como musmé, minha paixão

Toco então esta, nas cordas de meu violão

Não digo vaidade, mas sim o grito do coração

Mas quando tu passas por minha pessoa e não cumprimenta

Carpe o meu peito, esvai o coração por magoas

E em prestas o sangue corre solto nas veias

E uma lagrima descontente rola se na face alva.

E hoje é mais um dia simplesmente sem ter-te

Em queixumes, demando rogos, os prantos ao solo

Meditando calado ao ser supremo, viajo

Mas concedes-me forças pai, para servir-te.

Então do nada surge você, deslumbrante, alegremente

Corro ao seu encontro, num contexto rápido

Tento alcançar sua face beijar-te, amar-te, destino

Mas eras sonhos, tu se vais, mas fica sua face em mente.

Heronildo Vicente
Enviado por Heronildo Vicente em 03/06/2010
Código do texto: T2297701
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