Sepultando as entranhas
Olhem a luta mórbida, sórdida.
A labuta bruta.
Queiram guerrear arqueiros.
Com arcos certeiros.
Ao vento em lamento.
Em coro, um choro.
Longe se ouviu e partiu o moço.
Quão fundo era o poço.
Amável e bela, vela o morto.
Nada além de um corpo.
Mas o que para mim é nada.
Para o próximo pode ser a essência.
Na qual subsiste a existência.
Sem o que não se fala.
Nem se cala, se estagna.
Elimina de ser a arte de viver.
Já não se pode respirar.
Nem há como se amar.
Vive-se em tão somente vegetar.
Sem ar, sem ar, sem ar...
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