AVE DA NOITE
Lembro me, de um momento delirante,
num bairro, da cidade muito distante,
ví que minha querida filhinha sofria.
No fundo da horta, um curiango piava,
junto do riacho que em silêncio rodava,
é ela morreu, á levou a pneumonia.
O triste piado da ave, na escuridão,
anunciava me, triste noite de solidão,
triste lembrança, que ficou na história.
O pio do curiango, que a noite rompeu,
avisou me, que o ser querido morreu,
ficou gravado em minha memória.
Triste recordação, daquela madrugada,
e da ave, ao amanhecer, não vi mais nada,
quem sabe, no límpido regato mergulhou.
Triste piado, deixou marca em minha cabeça
solitário curiango, para que nunca esqueça,
que piando, uma morte me anunciou.
Lembro me, de um momento delirante,
num bairro, da cidade muito distante,
ví que minha querida filhinha sofria.
No fundo da horta, um curiango piava,
junto do riacho que em silêncio rodava,
é ela morreu, á levou a pneumonia.
O triste piado da ave, na escuridão,
anunciava me, triste noite de solidão,
triste lembrança, que ficou na história.
O pio do curiango, que a noite rompeu,
avisou me, que o ser querido morreu,
ficou gravado em minha memória.
Triste recordação, daquela madrugada,
e da ave, ao amanhecer, não vi mais nada,
quem sabe, no límpido regato mergulhou.
Triste piado, deixou marca em minha cabeça
solitário curiango, para que nunca esqueça,
que piando, uma morte me anunciou.