DELICIOSA SAUDADE
Recordo o passado em saudade,
meus bons tempos adolescente,
onde se brincava de verdade,
nosso hoje é bem diferente.
Bela cena a pracinha do bairro,
a molecada se juntava a pintar,
jogar bola de gude no saibro,
mais tecava mais tinha a ganhar.
Cortar bambu... fazer pipa,
subir debicar e outra cortar,
uma grande rabiola de fita,
com cuidado para não rodar.
A bola no final da tarde,
ser craque e tão bem driblar,
fazer gols para não ter empate,
ser vencedor e comemorar.
A noite correr de pique,
pique lateiro, pique bandeira.
To com saudade... acredite,
boa fase de brincadeira.
Lembro da menina lindinha,
que também queria brincar,
nada, nada de amarelinha,
a gente só queria beijar.
Começava então a disputa,
para ver quem primeiro sería.
Muitas vezes acabava em luta,
o primeiro todo mundo queria.
As vezes enquanto lutava,
nem dava para perceber.
A menina corria pra casa
e a gente com os lábios a lamber.
Belo tempo de molecada,
mas sabíamos tão bem respeitar.
Quando um mais velho passava,
a ordem era parar.
E ainda tínhamos tempo,
ir para a escola e estudar.
Eu jamais tive entristecimento,
de ficar um ano a reprovar.
Que bom o tempo passou
e feliz eu vivo a contar.
Foi Deus quem me abençoou
e nada me deixou faltar.
Recordo o passado em saudade,
meus bons tempos adolescente,
onde se brincava de verdade,
nosso hoje é bem diferente.
Bela cena a pracinha do bairro,
a molecada se juntava a pintar,
jogar bola de gude no saibro,
mais tecava mais tinha a ganhar.
Cortar bambu... fazer pipa,
subir debicar e outra cortar,
uma grande rabiola de fita,
com cuidado para não rodar.
A bola no final da tarde,
ser craque e tão bem driblar,
fazer gols para não ter empate,
ser vencedor e comemorar.
A noite correr de pique,
pique lateiro, pique bandeira.
To com saudade... acredite,
boa fase de brincadeira.
Lembro da menina lindinha,
que também queria brincar,
nada, nada de amarelinha,
a gente só queria beijar.
Começava então a disputa,
para ver quem primeiro sería.
Muitas vezes acabava em luta,
o primeiro todo mundo queria.
As vezes enquanto lutava,
nem dava para perceber.
A menina corria pra casa
e a gente com os lábios a lamber.
Belo tempo de molecada,
mas sabíamos tão bem respeitar.
Quando um mais velho passava,
a ordem era parar.
E ainda tínhamos tempo,
ir para a escola e estudar.
Eu jamais tive entristecimento,
de ficar um ano a reprovar.
Que bom o tempo passou
e feliz eu vivo a contar.
Foi Deus quem me abençoou
e nada me deixou faltar.