TENTANDO ENTENDER A FATALIDADE!
Sou sabedor que tudo tem a
expressão da Divindade
para acontecer,
mas nesta pequenez de sapiência
para entender a perda de
quem amamos, talvez,
seja a inexpressiva incongruência
que meu peito assinala
neste momento!
A vida recheada de planos,
sonhos,
prospecções e
alegrias e... de repente... o convite
para ocupar outros recantos
próximos ao Criador!
Restará a suavidade semeada,
mas o momento não inspira
calmaria, pois quase tudo
está negro e
ausente aqui em mim!...
O peso surge em face das
palavras não ditas,
das sílabas assinaladas nas
confidências,
dos riscos de um destino com
tantas décadas de verdade!
Olho o céu - um tanto tímido
ostentando o frio que
me aquece!
Apalpo o meu rosto numa
completa desolação!
O nada se instala neste turbilhão
de por ques!
Abro os olhos para o adeus e
confesso que não posso!
Sei que vou gritar a vida toda
para não ouvir o seu silêncio!
Sinto que as telas da natureza
não terão mais as cores que pintava,
mas haverei de colher as rosas
nascidas do seu riso,
da sua paciência,
da esperança sempre a colorir
os meus ais!
Siga sob as Benditas mãos do
Criador que tudo sabe e tudo vê,
mas a sua luz guiará a minha saudade,
a minha terna lembrança de tudo
que foi edificado nas filigranas
de um amor inenarrável e
tecido neste imenso universo
da minha alma!
©Balsa Melo
18.05.2010
Uberaba-MG
Veja também:
www.twitter.com/balsamelo
http://www.usinadeletras.com.br/exibelotextoautor.php?user=BALSMELO
Sou sabedor que tudo tem a
expressão da Divindade
para acontecer,
mas nesta pequenez de sapiência
para entender a perda de
quem amamos, talvez,
seja a inexpressiva incongruência
que meu peito assinala
neste momento!
A vida recheada de planos,
sonhos,
prospecções e
alegrias e... de repente... o convite
para ocupar outros recantos
próximos ao Criador!
Restará a suavidade semeada,
mas o momento não inspira
calmaria, pois quase tudo
está negro e
ausente aqui em mim!...
O peso surge em face das
palavras não ditas,
das sílabas assinaladas nas
confidências,
dos riscos de um destino com
tantas décadas de verdade!
Olho o céu - um tanto tímido
ostentando o frio que
me aquece!
Apalpo o meu rosto numa
completa desolação!
O nada se instala neste turbilhão
de por ques!
Abro os olhos para o adeus e
confesso que não posso!
Sei que vou gritar a vida toda
para não ouvir o seu silêncio!
Sinto que as telas da natureza
não terão mais as cores que pintava,
mas haverei de colher as rosas
nascidas do seu riso,
da sua paciência,
da esperança sempre a colorir
os meus ais!
Siga sob as Benditas mãos do
Criador que tudo sabe e tudo vê,
mas a sua luz guiará a minha saudade,
a minha terna lembrança de tudo
que foi edificado nas filigranas
de um amor inenarrável e
tecido neste imenso universo
da minha alma!
©Balsa Melo
18.05.2010
Uberaba-MG
Veja também:
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http://www.usinadeletras.com.br/exibelotextoautor.php?user=BALSMELO