Cálice
Eu bebo do cálice
das dores da vida
da vida sem sonho
e seus dissabores.
É só meu o pranto
e a minha tristeza
sem ter acalanto
vivo de incertezas.
Amores eu tive,
alguns verdadeiros
mas como o primeiro
ninguém me amou.
Hoje sou navegante,
no mar inconstante
onde a até esperança,
também naufragou.
Eu bebo do cálice
das dores da vida
da vida sem sonho
e seus dissabores.
É só meu o pranto
e a minha tristeza
sem ter acalanto
vivo de incertezas.
Amores eu tive,
alguns verdadeiros
mas como o primeiro
ninguém me amou.
Hoje sou navegante,
no mar inconstante
onde a até esperança,
também naufragou.