PARA QUANDO ELA VOLTAR(Saudade louca)
(Sócrates Di Lima
 
Sento-me ás margens da minha  saudade,
Fito o céu onde pássaro de aço é transeunte.,
Espero que um desses venha daquela cidade,
E traga o meu amor e a mim se junte.
 
Meu coração espera um sorriso,
Procurado entre nuvens passantes.,
Mas, não vejo nenhum aviso,
Só nuvens navegantes.
 
Então vasculho meu coração,
Um aperto fá-lo suspirar.,
A saudade é uma tentação,
Não dá trégua no meu esperar.
 
Eu tinha noção da minha saudade,
Mas, não da tanta importância dela em mim.,
É muito mais do que eu poderia sentir de verdade,
Vai muito além, é um sentimento sem fim.
 
Olho o horizonte e me perco na minha ilusão,
Miragens fazem meus olhos desassossegar.,
É como se eu a ela avistasse ao longe, naquele avião,
Voltando na saudade dela para me abraçar.
 
E o que fazer...
Se não esperar!
Fico aflito sem saber,
O que fazer para ela, lá longe alcançar.
 
Não posso me assusta,
Longe, ela se esconde do meu olhar.,
Por mais que eu tente, uma distância robusta,
Está a nos separar.
 
Saudade... ah! Essa saudade certeira,
Que me domina e me faz um espectador.,
Das loucas saudades daquela mulher faceira,
Dona desta minha saudade, dona do meu amor.
 
Queria poder buscá-la,
Mas, são quinze horas que nos distancia.,
Somente numa nave poderia alcançá-la,
Ela, na sua noite, eu no meu dia.
  
Que remédio senão fechar os olhos e sonhar,
O dia em que ela de volta vai estar.,
Então, nunca mais hei de deixá-la se afastar,
Selando de vez,  todo o meu amor, quando Basilissa de longe voltar.
(Em 10/05/2010 – Registrada)
 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 13/05/2010
Reeditado em 14/08/2010
Código do texto: T2254206
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