QUANDO ME DISSESTES ADEUS...

Quando me dissetes adeus...

Senti, no coração,

O transpassar gélido de uma lágrima,

Tão pesada e forte como o aço d’uma espada.

Senti, em meus olhos,

O terreno árido,

Antecipando a saudade das chuvas de Março.

Senti minhas mãos se ressecando,

Antecipando a saudade de estarem úmidas,

De tanta paixão pelas tuas.

Senti o susto dos meus pés,

Que também ficaram gélidos e inertes,

Por terem perdido você... O meu chão.

Quando me disseste adeus,

Senti no rosto o escorrer d’uma lágrima,

Vertente de uma saudade... Que não quer secar.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 11/05/2010
Reeditado em 11/05/2010
Código do texto: T2251218
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