NOITE DE SETEMBRO
Ás vezes eu acho que você virá
Num final de tarde,
Às vezes parece que lhe vejo
No olhar de alguém,
Às vezes imagino um coração vazio
Onde lágrimas são apenas águas regentes de rio.
E quando eu ando pelas ruas,
Procuro disfarçar a saudade
E vou passo a passo
Como se dentro de mim
A tristeza não tivesse espaço.
Vejo a noite chegar,
vejo que já é setembro onde almas puras fazem juras
Inocentando a dor,
Reunindo as vontades
E ignorando o quanto dói ter saudades.
Debora Moreno