NOITE DE SETEMBRO

Ás vezes eu acho que você virá

Num final de tarde,

Às vezes parece que lhe vejo

No olhar de alguém,

Às vezes imagino um coração vazio

Onde lágrimas são apenas águas regentes de rio.

E quando eu ando pelas ruas,

Procuro disfarçar a saudade

E vou passo a passo

Como se dentro de mim

A tristeza não tivesse espaço.

Vejo a noite chegar,

vejo que já é setembro onde almas puras fazem juras

Inocentando a dor,

Reunindo as vontades

E ignorando o quanto dói ter saudades.

Debora Moreno

Debora Moreno Contadora de histórias
Enviado por Debora Moreno Contadora de histórias em 11/05/2010
Reeditado em 21/07/2013
Código do texto: T2249955
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