No seio da tela amada
O mundo, a vida,
São feitos de pérolas, contas,
Que desencadeavam em sorrisos,
Em apenas, um só riso seu.
Que bastam as palavras vindas,
As bocas que rastejam notícias,
As peles claras recebidas,
As voltas descortinando, devassando,
Invadindo privacidade,
Seios nus, aflorando desejo?
Que chocante ensejo,
Inesperado, funesto cáus,
Já no limiar da vida,
Sem as honrarias de ter sido,
Ao menos por hipótese qualificada,
Se não o único,
Aquele fruto da terra, de volta ao pó
Ser por você, ombreado, feito gente.
Que importa agora o fracasso,
As pueris idéias que conservei,
No espúrio contato com as jarras?
Nulidade se encontra,
Fazem a despida festa do adeus,
Rasgando os ressaibos, projetando-os,
Legando seus fragmentos à tela,
Retocado pelos pincéis vadios,
Que pouco soube combinar cores,
Ao que, ao menos minha lembrança,
Fosse, ficasse eternamente colorida.