LADEIRA DA SAUDADE
(Sócrates Di Lima)

Desci a ladeira da minha saudade,
Fui buscar quem longe está.,
Cansei da distância de cidade,
Eu aqui e ela lá.

Se não trago ela para cá,
Com certeza ela me leva para lá.,
Aqui, lá ou acolá,
Não importa, em qualquer lugar dá.

Dá para viver um grande amor,
A distância é irrelevante.,(um cacete)
Não importa de que maneira for,
Estar com ela, é deveras gratificante.

Subi a ladeira da minha saudade trazendo,
No peito a certeza da realidade.,
Viver em sonho ou sonhar vivendo,
De qualquer maneira, o amor é nossa prioridade.

Quem não sonha, não vive o amor,
O sonho no hoje e do amanhã faz parte.,
Com ele se constrói um mundo, sim senhor,
Um mundo real, cheio de  paz e de combate.

E ao final,
Gratificante é toda a luta.,
Para proteger o amor real,
De qualquer mal, de qualquer disputa.

Quão gratificante é o amor retributivo,
Bilateral em todos os motivos.,
Comprometido, cúmplice, aplicativo,
Com resultados satisfatórios e positivos.
 
Então, não me canso de cantar o meu amor,
Um amor sublime, do qual nossa alma é submissa.,
Que se fortalece e cresce, na alegria e na dor.,
Se firmando por certo, em mim e em minha  Basilissa.

Ladeira abaixo me despacho,
Ladeira acima me refaço em rima.,
Nosso amor é um facho,
De luz divina, ladeira abaixo, ladeira acima.


Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 07/05/2010
Reeditado em 14/08/2010
Código do texto: T2242532
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