Rasgo...
No telhado, na rua, na vidraça, eu estava...
Restando apenas um pouco de paz...
Guardada num vidro sem sal...sem mel...sem nada.
Na minha amargura, eu vi, os olhos úmidos...do céu...
Que chovia em discórdias...sobre mim...
No vão do meu apogeu...eu nem via...a lua..
Que ficava ali, parada, me olhando e querendo contar...
O conto mais verdadeiro...e sem final...
O conto da ávidez, da mentira ou da enfermidade...
E lá dentro de mim, um rasgo feria-me...de morte!