ESCUNA
Ah! Que vida sem graça !
Noite de insônia
No leito sem flor
Sem amor.
Ilusão da tédio
Do dia
Na madrugada
Cansada
Sem resolver
Nada!
Deliro por veneno
Sedenta de dessejos
De ventura
Com saudades da escuna
Tão profunda.
Meu coração bate
Junto a fibra forte
Com lánguida respiração
Que chega derepente
Dando sono e saudade!