Ah!... Saudade!
Dama que não chega... Invade
E como isso tem seu charme
Não se anuncia... Assalta!
Fico vulnerável em desarme
Alicia o coração
Seduz, cativa a emoção
Instalando-se à vontade
Bagunçando a realidade
É presença, que o espírito exalta
E a alma fica saltita em festa
E sem cerimônia, molda o sentimento
Acaricia-me a cada momento
Dobrando com jeitinho a tristeza
Na mais pura alegria e delicadeza
Utilizando-se da sedução!
Desperta logo uma reação
Saudade, na verdade é alimento
Sublime estado de encantamento
Que contorna, habilmente, a dureza
Amolece com doçura a fortaleza
Tal qual uma ternura em ação
Que ronda de mansinho o coração...
Dueto: Priscila de Loureiro Coelho e Hildebrando Menezes