PRANTO
Hoje choro minhas desventuras,
Por tanta sanidade e, as tão poucas loucuras,
Por todas as lembranças e, por tudo que esqueci,
Choro as palavras perdidas, aquelas que não ouvi.
Choro de saudades, daqueles que perdi,
A dor de alguém, aquelas que também senti,
Por sonhos frustrados e, coisas que sequer sonhei,
Por amores que partiram e que, para sempre amarei.
Choro, os momentos em que falhei,
Peço perdão, pelas vezes em que os subestimei.
Agradeço a Deus, toda aquela alegria que presenciei
Mas, em meio o pranto e a saudade, me fortalecerei!
Aos meu filhos Ettore e Ronaldo
Dorinha Araújo