TEMPO DE ESPERA
A saudade que me invade
É punhal fincado no peito
É chaga que não cicatriza
Na face a lembrança avisa
Que nada mais é como era
Perdeu-se no tempo
Por um instante
Tentei ofegante
Recuperar a alegria de outrora
A saudade que toma meu peito
Que vem não tem hora
Esta lembrança que invade
Minha privacidade
Meu reservado espaço
Pra descansar meu cansaço
Deste tempo de espera
Que não finda...
(Vera Helena)
Vitória/ES -Em 28/04/2010 -