TEMPO DE ESPERA

A saudade que me invade

É punhal fincado no peito

É chaga que não cicatriza

Na face a lembrança avisa

Que nada mais é como era

Perdeu-se no tempo

Por um instante

Tentei ofegante

Recuperar a alegria de outrora

A saudade que toma meu peito

Que vem não tem hora

Esta lembrança que invade

Minha privacidade

Meu reservado espaço

Pra descansar meu cansaço

Deste tempo de espera

Que não finda...

(Vera Helena)

Vitória/ES -Em 28/04/2010 -

Helena Serena
Enviado por Helena Serena em 28/04/2010
Reeditado em 25/10/2013
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