Ímpares da sorte

Eu gostava de você e das suas numeradas,

ímpar par, par ou ímpar qual será encaçapada?

E era sempre as bolas ímpares, você dizia ''era da sorte'',

passava giz no taco como perfume no cangote.

A bola oito no meio, eu dizia em voz alta

E quando entrada a esperada era cerveja e gargalhada.

Alimentando nosso vícios, com cazuza bem baixinho,

só pra não perder o ritmo.

Mas então depois de mêses, separamos nossos mundos

E as ímpares da sorte, você dizia para outros.

E com trauma do tapete, verde escuro com buracos,

jurei de pés juntos, não mas ve-lô nesse estado

Gabriel Aires e Nataliane Pontes
Enviado por Gabriel Aires e Nataliane Pontes em 27/04/2010
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