Ímpares da sorte
Eu gostava de você e das suas numeradas,
ímpar par, par ou ímpar qual será encaçapada?
E era sempre as bolas ímpares, você dizia ''era da sorte'',
passava giz no taco como perfume no cangote.
A bola oito no meio, eu dizia em voz alta
E quando entrada a esperada era cerveja e gargalhada.
Alimentando nosso vícios, com cazuza bem baixinho,
só pra não perder o ritmo.
Mas então depois de mêses, separamos nossos mundos
E as ímpares da sorte, você dizia para outros.
E com trauma do tapete, verde escuro com buracos,
jurei de pés juntos, não mas ve-lô nesse estado