I N D E L É V E L

Cantares do teu poeta

não hei de clamar em vão,

que te esculpi em pedaços,

com versos do coração.

Em harpa muito afiada,

já se te fiz monumento,

e cujas notas eu guardo

no solar do pensamento.

E tuas lindas imagens,

as tuas fotografias,

tudo na íris, a cores,

em surreais poesias.

Indelével, vais estar

da minh’alma no sacrário,

onde reinarás perene

no meu eterno calvário.

Também em ti morarei,

até os tempos finais,

sendo exposto na tu’alma

como as fotos nos jornais.

Até sempre, minha amada,

sempre estaremos juntinhos;

tu, diva, às minhas saudades

– eu muito a dar-te carinhos.

Fort., 22/04/2010.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 22/04/2010
Código do texto: T2212028
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.