I N D E L É V E L
Cantares do teu poeta
não hei de clamar em vão,
que te esculpi em pedaços,
com versos do coração.
Em harpa muito afiada,
já se te fiz monumento,
e cujas notas eu guardo
no solar do pensamento.
E tuas lindas imagens,
as tuas fotografias,
tudo na íris, a cores,
em surreais poesias.
Indelével, vais estar
da minh’alma no sacrário,
onde reinarás perene
no meu eterno calvário.
Também em ti morarei,
até os tempos finais,
sendo exposto na tu’alma
como as fotos nos jornais.
Até sempre, minha amada,
sempre estaremos juntinhos;
tu, diva, às minhas saudades
– eu muito a dar-te carinhos.
Fort., 22/04/2010.