AH!... SE  SAUDADE  BASTASSE!

 

 

Ah!... Se saudade bastasse!...

Esse rio que me escorre na face...

Estancaria em represa!

 

Se lembrar amor perdido não doesse...

Se minha alma não se compadecesse...

Não estaria assim... Presa!

 

Sufocada por tão pouca ternura...

Sangrando a inesperada ruptura...

Deste elo que busco!

 

Mas o meu olhar tem este brilho...

Que encharca a estrada que trilho...

Por onde me ofusco!

 

 

Goiânia-GO, 20 de abril de 2010.

 

SIRLEY VIEIRA ALVES