Tempo, aliado de quem ama, espera e sorri.
O tempo é algo engraçado neste mundo...ele brinca conosco.
Noto em todos os rostos que se preocupam...e algumas vezes, se culpam.
Seria certo eu viver o passado no presente? Ou o futuro no passado?
Lembro-me de quando te buscava lá no alto...sendo que ao meu lado estava.
Uns achar-me-iam louco por amar assim...melhor seria não amar de modo algum?
Tenho longas conversas com as rosas...do jardim infinitamente meigo que lhe fiz.
Alegram-se quando canto o seu nome...choram lágrimas sutis por tua ausência.
Lembrei-me de quantas vezes te imortalizei em poemas...e suas mãos pousadas sobre as minhas.
Ah, doce amada, meu coração em tuas mãos estão...pulsa, vibra, sofre e espera por ti.
Longas são as noites que por companheira tenho a Lua...tão suave tua luz que me conduz.
Devaneio desperto fitando-a, tão cúmplice, e meus olhos brilham na esperança prateada.
Lembro-me de seus olhos admirando a Lua tão nua...fitando através dos meus até o raiar do dia.
Debruço cansado sobre este escrito saudoso...enfim, o tempo é criança inocente e correta.
Surgem, por breves momentos, mãos angelicais a afagar meus cabelos...beija-me a destra e sussura:
- Meu amor dos tempos, por séculos te esperei; um dia, te encontrei; em breve tua serei.
Lembrei-me de quantas promessas te fiz, de todos os dias, por ti, ser feliz...e irei sorrir sempre, pois te amo!
Alecxander Christian L.