SAUDADE
(Sócrates Di Lima)
BASILISSA, estou sem sono,
É noite alta em meu coração,
Sem você, sinto-me em abandono,
Pois, você comigo é minha inspiração.
E esta inspiração se faz em poesia,
Do que adiante tentar dormir.,
Isto me faria em agonia,
Deitar sem sono só para a saudade distrair.
Importa agora a saudade,
Já que ela se instalou em mim.,
Ela já faz parte da minha necessidade,
De não esquecer um amor assim.
Culpa minha, eu sei, não há justificação.,
Pisei na bola, divaguei...
Não me importei com o seu coração,
E agora, importa muito o dano que experimentei.
Ninguem tem coração de aço,
O amor também tem seus limites.,
Não me arrependo do que faço,
Mas, daquilo que sem pensar causou desgastes.
É meia noite, eu sei,
O relógio a todo instante me lembra disto.,
O que importa a hora se eu já despertei,
E me lembrei que sobretudo existo.
Divagando, da varanda eu vejo a lua,
Basilissa está lá, naquela rua.,
Ela me lembra uma lua nua,
Que me põe em estado de saudade, minha e sua.
(Sócrates Di Lima)
BASILISSA, estou sem sono,
É noite alta em meu coração,
Sem você, sinto-me em abandono,
Pois, você comigo é minha inspiração.
E esta inspiração se faz em poesia,
Do que adiante tentar dormir.,
Isto me faria em agonia,
Deitar sem sono só para a saudade distrair.
Importa agora a saudade,
Já que ela se instalou em mim.,
Ela já faz parte da minha necessidade,
De não esquecer um amor assim.
Culpa minha, eu sei, não há justificação.,
Pisei na bola, divaguei...
Não me importei com o seu coração,
E agora, importa muito o dano que experimentei.
Ninguem tem coração de aço,
O amor também tem seus limites.,
Não me arrependo do que faço,
Mas, daquilo que sem pensar causou desgastes.
É meia noite, eu sei,
O relógio a todo instante me lembra disto.,
O que importa a hora se eu já despertei,
E me lembrei que sobretudo existo.
Divagando, da varanda eu vejo a lua,
Basilissa está lá, naquela rua.,
Ela me lembra uma lua nua,
Que me põe em estado de saudade, minha e sua.